1992 / EM LISBOA / 4 a 6 de Setembro

Academias Representadas

Joanesburgo, Durban, Suazilândia, Port Elizabeth, Windhoek, Welkom, Pietermaritzburg, Pretoria, Madeira, Porto, Algarve, Maputo e Lisboa.

Participantes:

Segundo o registo de assinaturas participaram neste Congresso 109 Compadres, provenientes das 15 Academias. Não se transcrevem os nomes por muitos deles não serem legíveis e não se querer ferir susceptibilidades.

Constituição da Mesa: Foi assim constituída: João Catita (Presidenle da Academia de Lisboa e também Presidente do Congresso), Durval Marques (Presidente Hononrário das Academias), Rudy Gallego (Presidente da Academia de Joanesburgo), Carlos Cunha ( Durban), Manuel Silva (Suazilândia), Manuel Vieira ( Port Elizabeth), Manuel Coelho ( Windhoek), José Gaspar (Welkom), Carlos Pereira (Pietermaritzburg) Vicente Dias (Pretoria), Alfredo Gouveia (Madeira), Américo David (Algarve) e António Capucho Paulo (Maputo).

De realçar:

I • A seguinte passagem de uma mensagcm que foi lida no princípio do Congresso:

..... e estamos aqui também para prestarmos uma homenagem, ainda que póstuma, mas imensamente sentida, ao Compadre que foi o idealizador, o primeiro presidente desta vossa (e também nossa) Academia de Lisboa  e que hoje, se ele pudesse estar connosco, teria realizado o seu grande sonho: poder fazer deste Congresso o melhor de todos os que já se realizaram.
Fernando Botelho foi um homem de bem, foi um  dos nossos mais ilustres Compadres, foi o impulsionador da Academia do Bacalhau de Lisboa e foi, fundamentalmente, um Amigo, o melhlor Amigo..." .

II. Que, desde o XIX Congresso, se abriram as seguintes Academias:

Algarve    inaugurada em 28 de Julho de 1990
Maputo   inaugurada em 13 de Abril de 1991

(A abertura da Academia do Algarve foi aprovada no XIX Congresso da Madeira e a do Maputo, presume-se que tenha sido aceite no XX Congresso de Pretoria.)

Propostas e Decisões tomadas:

1. Aprovada a proposta de que as Actas dos Congressos sejam enviadas a todas as Academias no prazo de três meses após as suas realizações.

2. Decidido que passe a haver uma maior colaboração e comunicação entre as Academias.

3. Que a criação de um secretariado permanente, a funcionar na Academia-Mãe, fique para ser considerado mais tarde e, que entretanto,  se utilize e dê apoio ao "Guia das Academias", como meio de ligação entre as tertúlias, uma vez que os fundos através dele angariados se destinam a acções de beneficência e não para serem consumidos com despesas de pessoal de escritorio.

4. Aprovada a proposta de que a alinea a) dos Objectivos das Academias do Bacalhau", passe a ter a seguinte redacção: "Fomentar, encorajar e desenvolver relações de amizade, cooperação e confraternização entre portugueses, independentemente da posição  social e grau de cultura de cada um, e com todas as comunidades em que estejam inseridos."

5. VoItou a ser apresentada uma proposta da Academia do Porto para a necessidade de se elaborarem Estatutos, tendo esta proposta recebido o seguinte comentário do Compadre Jorge Moreira:
" Sou favorável a uma anarquia controlada e ir para os convívios da Academia subordinado a Estatutos é estarmos, à partida, espartilhados".
Perante esta e outras reacções a Academia do Porto retirou a sua proposta.

6. Confirmado que o próximo Congresso, o das Bodas de Prata das Academias, seja realizado em Joanesburgo, provávelmente em Selembro de 1993.

7. Aprovadas as criações de Academias do Bacalhau em Luanda (Angola) e na cidade da Beira (Moçambique).

8. Aprovada por unanimidade e de pé a proposta de que o XXI Congresso seja denominado de "Congresso Fernando Botelho".

Presidente do Congresso: Compadre João Catita (Presidente da Academia anfitriã)